terça-feira, 30 de março de 2010

O livro de Eli



Bem, começamos a semana, cumprindo o desafio de surpreender, proposto pela série família na IBC. Fomos ao cinema como há muito tempo não faziamos, verdade, nem lembro mais qual foi o último filme que havíamos assistido!
Daniel e eu tivemos o prazer de ver na telona " O livro de Eli" filme maravilhoso, que dentre muitas coisas, fala do amor que devemos ter a palavra de Deus e acima de tudo do desafio que temos de fazer valer essa palavra em nossas vidas.


O nosso desejo Senhor: Que sejamos a bíblia para muitos daqueles que estão ao nosso redor!!!

Abaixo uma pequena sinopse do filme:

No longa, Denzel faz o papel de um misterioso viajante chamado Eli, que anda com um facão e luta para proteger o último exemplar da Bíblia existente na Terra. Todos os outros exemplares do livro sagrado foram queimados pelos americanos como retaliação à guerra nuclear.
O personagem de Denzel no filme utiliza a violência intensamente – esquartejando os bandidos em cada esquina -, mas que começa a se sensibilizar quando conhece uma garota inocente (Mila Kunis), que o lembra que podemos ficar tão presos em proteger a Palavra de Deus que, por vezes esquecemos-nos de vivenciá-la.
Denzel é um cristão assumido e não faz rodeios para falar da sua fé. “Eu creio que Jesus é o Filho de Deus”, diz ele. “Eu fui batizado no Espírito Santo. Eu sei que isso é real”, disse à imprensa religiosa de Los Angeles.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Primeiras horas de vida do Davi

Homenagem ao Paulo e Angela, amigos queridos, papai e mamãe desse principe aí.

Amo muito essa família!!!

Nosso Pinguinho

Quem ver até pensa que ele gosta de ficar chamegando assim, é um sacrifício colocar ele na cama, num instante ele pula e vai embora. Eu é que gosto disso, será que estou acostumando mal?


E num é que ele está começando a gostar dessa história de caminha. Tão lindo com o ossinho na boca! Ai de quem quiser pegar esse osso, viu!



Agora ele tem uma caminha



Olha como ele está curtindo!!


Tá até aprendendo a chamegar, olha isso!!!
O único problema é que ele não faz assim comigo, prefere o Daniel, pode um negócio desse?

quarta-feira, 10 de março de 2010

Promoção no blog Poutporri

Dá uma espiadinha e participe vc tb!!!
http://driccakastrup.blogspot.com/2010/02/sorteio.html


Promoção válida até o dia 13/03, então corre!!!!
"Cuidado irmãos para que nenhum de vocês tenham coração perverso e incrédulo que se afaste do Deus vivo. Ao contrário, encorajem-se uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama 'hoje', de modo que nenhum de vocês seja endurecido pelo engano do pecado" (Hb 3. 12-13)

segunda-feira, 8 de março de 2010

Evite as controvérsias tolas e inúteis, pois você sabe que acabam em brigas. Ao servo do Senhor não convém brigar mas, sim ser amável para com todos, apto para ensinar, paciente. (II Tm 2. 23 e 24).

... estejam sempre prontos a fazer tudo o que é bom, não caluniem ninguém, sejam pacíficos, amáveis e mostrem sempre verdadeira mansidão para com todos os homens (Tito 3. 1b-2)

Ah Senhor nos ajuda a tornar real a tua palavra em nossas vidas.

quinta-feira, 4 de março de 2010

UTILIDADE PÚBLICA

CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA H1N1

Ao todo, serão 1.692 postos fixos de vacinação em todo o Estado. A campanha envolve cerca de 30 mil trabalhadores, segundo a Sesa. Em Fortaleza, os funcionários da área de saúde serão vacinados em seus locais de trabalho. Os índios serão atendidos pelas equipes do Programa de Saúde da Família (PSF).
Até hoje, 130 casos de gripe A foram confirmados no Ceará. Somente este ano, foram 16. Sete pessoas morreram.
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO >
8 a 19 de março: profissionais da área de saúde e indígenas >
22 de março a 2 de abril: gestantes, doentes crônicos e crianças de 6 meses a 2 anos >
5 a 23 de abril: jovens de 20 a 29 anos >
24 de abril a 7 de maio*: idosos (mais de 60 anos) >
10 a 21 de maio: adultos de 30 a 39 anos
* Pessoas com mais de 60 anos vacinam contra a gripe comum. Somente aqueles com doenças crônicas também serão imunizados contra a gripe.


Amar é aprendizado (ou O amor no tempo do fast-food)

Luiz Gonzaga Capaverde*
04 Mar 2010 - 09h46min
Imagine uma situação hipotética onde uma homem e mulher que nunca viram uma cena de amor entre namorados, nunca viram um homem e uma mulher fazendo sexo fossem colocados num luxuoso quarto de motel, com a melhor champanhe, música romântica e tudo o mais... O que aconteceria? Rolaria? Não aconteceria nada. Não rolaria nada. Porque não saberiam o que fazer, como fazer. Uma frase comum na nossa sociedade – e carregada de preconceito moral – é que “sem-vergonhice a gente nasce sabendo”. Primeiro essa sem-vergonhice não é sem-vergonhice – é vida. Segundo, a gente não nasce sabendo essas coisas, a gente aprende. Pelos filmes, novelas, pelos romances, pelas ruas, na família, isto é, na vida mesmo. É claro que os filmes pornôs mais deseducam do que educam, porque ninguém é daquele jeito, é claro que os romances e novelas ensinam uma noção açucarada da felicidade a dois, é claro que as famílias..., bem não vamos discutir isso aqui. E é claro que uma situação como propus lá em cima é impossível de acontecer, porque duas pessoas assim isoladas do mundo não seriam pessoas. Mas essa experiência foi feita com macacos Rhesus, os mais próximos dos humanos. Macacos e macacas foram criados sem convívio social e sexual que lhes possibilitasse ver o que e como fazer. E quando foram colocados juntos o que aconteceu? Nada. Ou melhor, aconteceu que eles ficaram excitados, mas não sabiam o que fazer. Ficavam correndo, se tocando, a fêmea tentava montar o macho, o macho ficava mais agressivo e, por fim, se não fossem separados, se matavam. Bem, vamos partir daí. A gente aprende a fazer sexo e aprende a amar. No caso do sexo, vendo e fazendo. No caso do amor, é um pouco diferente. A gente vai ter uma relação com o amor diretamente ligada ao tipo de amor que recebeu, ou não recebeu, ao tipo de amor que aprendeu, ou não. Fechemos o foco no amor, porque sexo tem por aí em todo lugar, dos out-doors aos motéis, embora a questão pareça ser mais de quantidade do que de qualidade. Fechemos o foco no amor, porque esse está em baixa enquanto vivência, concretização, embora se tenha uma necessidade essencialmente humana dele. O amor é a maior e mais bela experiência que podemos experimentar na vida. Falo do amor em toda a sua extensão, não só amor homem-mulher, mas amor de pai-mãe por filho, pelo próximo... Mas fechemos o foco no amor entre homem e mulher. E ele é, repito, um aprendizado. Buscaglia, pedagogo norte-americano, ensina no livro "Amor", “que a maioria de nós continua a agir como se o amor não fosse um fenômeno a ser aprendido e sim como se vivesse adormecido em cada ser humano, simplesmente esperando (...) para emergir em toda a sua intensidade. Muitos esperam (...) para sempre. Recusamo-nos a encarar o fato óbvio de que as pessoas, em sua maior parte, passam a vida tentando encontrar o amor, tentando vivê-lo, e morrendo sem nunca tê-lo descoberto verdadeiramente”. Triste isso, né? O psicanalista Erich Fromm, no livro "A arte de amar", frisa que a postura de que “nada é mais fácil do que amar tem continuado a ser a idéia predominante, apesar da esmagadora prova em contrário”. E vai enfatizar que o amor é uma arte. “Se quisermos aprender como se ama, devemos proceder do mesmo modo que agiríamos se quiséssemos aprender qualquer outra arte, seja a música, a pintura (...)”. Como se vê, a coisa é complicada, por isso esse fracasso tremendo nos nossos amores. Sem falar que queremos mais ser amados do que amar. Que confusão! E nessa nossa sociedade mercantilista, acabamos por não viver só no sistema, posto que vivemos o sistema. Quer dizer, nossas relações são perpassadas pelo capitalismo. Se a sociedade é de consumo, nos consumimos uns aos outros, utilitariamente. No mundo do fast-food, no plano sexual inventamos o fast-foda, o sexo casual, tipo lavou tá novo. No amor, acabamos adotando a mesma postura, o fast-love. Ou seja, não investimos no amor; ou seja, não nos predispomos a aprender a amar, a construir uma relação, porque isso demora tempo e demanda investimento emocional e riscos e perdas e danos. Vejamos o caso de Fernanda. Ela, livre e desimpedida, conheceu Lúcio, que recém tinha se separado. Se encantaram. No apartamento dele ao lado da cama onde fizeram amor, ainda tinha um porta-retrato dele com a ex e o filho. Querendo mostrar maturidade, ela disse que achava aquilo normal, porque era o filho dele e a mãe do filho dele. Superfície. No fundo, aquilo a incomodara. Com os dias, vendo que apesar de encantado com ela, ele, que fora o abandonado, ainda nutria sentimentos pela ex-mulher, levou um papo-cabeça com o cara. Disse que era melhor ficarem por ali, ele tentar se reconciliar, que o casamento dele tinha poucos anos e blá, blá, blá. Ela me contou que chegou em casa e chorou todas as lágrimas, mas que se sentiu ética. Mas ela não foi ética. Ela foi covarde. Porque ela não fez isso por ele, fez por ela. E fez por medo do investimento emocional, por medo das perdas e danos a que se sujeitaria. O aprendizado do amor exige compromisso, empenho, boa vontade, e riscos. Ou seja, Fernanda queria que Lúcio investisse no amor, o que ela não fez. Queria que ele lutasse, o que ela não fez. Assim, era melhor partir pra outra, outro cara, um prato mais simples, menor, mais digerível, sem risco de azia, apesar da fome. Era melhor partir pra outra, outro cara, no grande buffet das nossas relações. Assim Lúcia perdeu Fernando, um cara que pra ela tinha tudo e todas as qualidades por quem valeria a pena lutar. Mas não quis lutar. E perdeu. Não quis tentar aprender a amar e tentar construir uma relação verdadeira, esse “momento de unidade”, como diz Fromm, e que “é uma das mais jubilosas e excitantes experiências da vida”. Coisa da nossa cultura fast-foda, fast-love, fast-tudo. Coisa desse tempo onde a gente perde e se perde, pensando que se acha; que perde, sem nem lutar. WO. Fast-vida.

*Luiz Gonzaga Capaverde é jornalista, professor universitário, mestre em Filosofia e escreve a coluna Olho na Rua às quintas-feiras no O POVO Online
In: http://opovo.uol.com.br/colunas/olhonarua/959310.html